Como os arquétipos das marcas podem ajudar a sua empresa a se conectar com seu público

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Os arquétipos das marcas são uma combinação de personalidades, posicionamentos, valores e crenças que uma marca demonstra e expõe ao público. Por isso, é uma forma bastante efetiva de humanizar a marca e criar um elo bastante forte com seu público, colocando-o no caminho da fidelização.

Mas afinal, o que são arquétipos?

Os arquétipos são um conceito que vem da psicologia analítica. Definidos por Carl Gustav Jung, psicólogo suíço e discípulo de Freud, eles representam as coisas que movem o ser humano, como vontade de exploração, transformação, estabilidade, amor, entre outros sentimentos. Segundo palavras do próprio,

Arquétipos são formas ou imagens de natureza coletiva que ocorrem praticamente em toda a Terra como constituintes de mitos e, ao mesmo tempo, produtos individuais de origem inconsciente.

São conceitos gerais para toda a população, mas que se manifestam de forma individual para cada um. Isso acontece porque os arquétipos variam bastante de acordo com a cultura em que a pessoa está inserida. Ou seja, o arquétipo do herói, embora tenha a característica geral de lutar pelo que quer e almeja uma transformação, o fará usando recursos diferentes no Brasil ou na Papua Nova-Guiné.

Os 12 tipos de arquétipos das marcas

Os arquétipos das marcas tem sua origem nos 12 arquétipos de personalidade de Jung. As autoras Margaret Mark e Carol S. Person, em seu livro “O Herói e o Fora da Lei” trouxeram os conceitos dos arquétipos para as marcas. Assim, temos também 12 arquétipos das marcas, divididos em 4 subcategorias.

Os criadores de estruturas

O primeiro grupo contém os arquétipos Criador, Governador e Cuidador e seu objetivo em comum é fornecer uma estrutura para o mundo. Se a sua marca se identifica com o arquétipo do Criador, por exemplo, ela é direcionada à inovação, por buscar coisas cada vez mais interessantes. No caso do Governador, sua marca inspira liderança e passa a imagem de poder. Por fim, se o arquétipo escolhido é o do Cuidador, ele aspira ajudar as pessoas a terem uma vida melhor e vivem para satisfazer a necessidade de seu público.

Arquétipos das marcas: os espiritualistas

Já o segundo grupo abriga os arquétipos do Inocente, Sábio e Explorador, que estão atrás de uma busca espiritual. Caso sua marca se identifique com o arquétipo do Inocente, ela passa uma imagem de otimismo, de positividade e de fé. No caso do Sábio, sua marca tem o impulso de compartilhar conhecimento. A identificação com o Explorador mostra que a marca é movida a descobertas, a conhecer o mundo em toda sua vastidão.

O terceiro subgrupo: Deixando sua marca

Na terceira subcategoria, temos os arquétipos que querem deixar um legado e são eles: o Fora-da-Lei, o Mago e o Herói. Mas são três formas diferentes de deixar uma marca do mundo. As marcas que se identificam com o Fora-da-Lei são inconformistas, não acreditam em seguir as regras e precisam quebrá-las para alcançar seus objetivos. As marcas que apresentam o arquétipo do Herói também querem alcançar seu objetivo de qualquer forma, mas vão fazer isso através do suor, sangue e lágrimas. Temos também aqui o arquétipo do Mago, que busca a transformação de uma forma mágica, completamente fora do convencional, usando ilusão e improvisação.

Ânsia por conexão: o quarto subgrupo dos arquétipos das marcas

Por fim, temos o subgrupo daqueles que buscam se conectar com os outros: o Homem-Comum, o Bobo da Corte e o Amante. Aqui, temos os arquétipos mais “terrenos”. Um bom exemplo é o Homem-Comum, que é aquele arquétipo em que a marca valoriza o dia a dia e deseja se incluir na sociedade. Já o Bobo da Corte quer se incluir também, mas através do bom humor, das risadas e do entretenimento. Por último, o Amante quer seduzir através da exclusividade.

Arquétipo das marcas: a importância da definição de um arquétipo forte para sua marca

Escolher apenas um arquétipo dominante é importante por um motivo bem claro: quando você tenta agradar a todos, acaba não agradando ninguém. É bastante importante escolher um arquétipo que seja compatível com a sua marca e focar apenas nele. Assim, você atinge um público menor, porém de forma muito mais efetiva e persuasiva, tornando mais fácil a fidelização desse público. É melhor ter um pequeno público muito fiel a ter um grande público que está perto da indiferença.

Mas como definir esse arquétipo dominante?

Primeiros passos para escolher o mais adequado entre os 12 arquétipos das marcas

Se você tem dificuldade em escolher um arquétipo dominante, aqui vão algumas dicas de como identificar qual é o melhor para a sua marca.

  1. Aquele conselho que a gente sempre dá: pense na sua marca! Descubra o que é a sua marca: o que a motiva? Quais são suas aspirações? Qual a necessidade dela. Quais são seus objetivos? Pense também no que sua marca oferece. O que ela faz efetivamente? Qual o produto ou serviço que sua marca está representando?
  2. Quem são seus concorrentes, o que eles estão fazendo ou deixando de fazer? Pesquise e procure entender o universo visual do mercado em que sua marca está inserida. Pense também no tipo de comunicação que é utilizada nesse nicho, qual o tom de voz e onde suas concorrencia está.
  3. Não tem como deixar o nosso público de fora, afinal é para ele que direcionamos nossos esforços. Então entenda quem é seu público e quais são as suas necessidades. Entenda qual a razão para ele utilizar aquele produto ou serviço e onde ele quer chegar. Conheça sua persona de cabo a rabo, porque ela vai te ajudar a encontrar essas respostas. Se fizer sentido, busque referências na cultura pop para que seu público a reconheça na sua marca e crie conexões mais fortes.

 

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