Um estudo revelou que as pessoas que se relacionam de forma mais profunda no ambiente de trabalho tendem a cultivar relacionamentos mais positivos, enquanto as que simulam emoções tendem a sentir-se mais estressadas.
Uma matéria escrita por Bárbara Bigarelli, publicada no site do Valor Econômico, traz informações sobre uma pesquisa realizada pela Eller College of Management, uma escola de negócios da Universidade do Arizona.
A pesquisa foi realizada com 2.500 funcionários, de diversos setores de atividade, e revelou que os profissionais que procuram agir de acordo com o que estão sentindo no momento possuem maior facilidade em se relacionarem de maneira com os demais, o que pode beneficiar o avanço na carreira.
Já os profissionais que buscam maquiar as suas emoções, para passar uma melhor impressão aos colegas e gestores, estão mais preocupados em manterem a sua imagem positiva do que em manter relações positivas.
Allison Gabriel, professora dr gestão da Eller College of Management, sugere que esboçar um sorriso para escapar de uma situação embaraçosa pode funcionar num período de curto ou médio prazo, mas, no longo prazo, simular emoções pode fazer com que as relações profissionais sejam enfraquecidas.
A matéria diz, ainda, que outro estudo, realizado em 2019, trouxe a informação de que quem finge estar feliz, faz com que o real sentimento de infelicidade seja potencializado, concluindo que o ato de reprimir uma emoção acaba por deixá-la mais forte, e não o contrário.